A estreia Jeff Nichols deixa-nos a conhecer três irmãos, baptizados com nomes desprovidos de qualquer pessoalidade. São eles Son (Filho), Boy (Rapaz) e Kid (Puto). Son (Michael Shannon) é o irmão mais velho e líder natural. É também o único que acredita estar destinado a algo melhor, embora a mulher, que o ama verdadeiramente, o tenha deixado devido à sua relação com o jogo - Son chama-lhe um sistema, com o qual há-de vencer o casino local, mas por enquanto limita-se a perder dinheiro. Os dois irmãos mais novos destacam-se pela notória falta de inteligência, mas acima de tudo por serem dois rednecks sem rumo, habituados a fazer pouco mais do que nada - um deles dorme numa tenda, o outro numa velha carrinha.
Neste primeiro momento lidamos com algum subtil, em que nos sentimos por vezes abandonados, largados a um certo humor.
Um pouco mais à frente percebemos que o assunto é sério, no enterro do pai percebemos que estes três irmãos foram abandonados quando eram crianças.
A cena é àimagem e semelhança deles, feia suja e protagonizada pelo Son.
Este acontecimento dá-nos o mote para o que se avizinha.
O ódio entre os dois grupos de irmãos era inevitável e crescente, o jogo de violencia catapulta mortes e na guerra há perdedores.
O elenco do filme é amador e há Michael Shannon, o louco estranhamente lúcido aqui o irmão e as suas costas crivadas de cicatrizes, a verdade é que não sentimos quem leva o lento e fastioso filme às costas.
30.6.09
28.6.09
27.6.09
sabado
Passear na baixa de aipod a "ouVER" o João Coração. Comprar uns sapatos da marca com que estas vestida da cabeça aos pes, rotulo cliente na certa.
Não passas de um tradutor porque não tiveste coragem de ser um autor, no fim corres menos riscos e trabalhas com palavras o que vai dar ao mesmo.
A tua vida amorosa é cheia de mitos americanos "gajos que saem para comprar cigarros e nunca mais voltam".
Salva-te não adorares bezerros de ouro mas no fim esperas que uma só palavra te salve...
TERRA INTERIOR, não é por naturalmente gostar mais de homens mas é um núcleo bastante mais forte que o feminino...
Interpretação: Afonso Lagarto, Emanuel Arada, João de Brito, Luisa Kotsev, Maria Camões, Pedro Vieira, Rita Brito, Tomé Quirino
até 29 no Teatro MM
Não passas de um tradutor porque não tiveste coragem de ser um autor, no fim corres menos riscos e trabalhas com palavras o que vai dar ao mesmo.
A tua vida amorosa é cheia de mitos americanos "gajos que saem para comprar cigarros e nunca mais voltam".
Salva-te não adorares bezerros de ouro mas no fim esperas que uma só palavra te salve...
TERRA INTERIOR, não é por naturalmente gostar mais de homens mas é um núcleo bastante mais forte que o feminino...
Interpretação: Afonso Lagarto, Emanuel Arada, João de Brito, Luisa Kotsev, Maria Camões, Pedro Vieira, Rita Brito, Tomé Quirino
até 29 no Teatro MM
25.6.09
Porque na noite terrena sou mais fiel que um cão
aquelas coisas que elas tinham mesmo que contar
elas e as suas coisas mínimas
nós e elas frente a frente e a falta de coisas para dizer
o chegar demasiado tarde
demasiado cedo
tudo demasiado
aquela vez em que chegámos finalmente a tempo
e tu não estavas lá
os teus restos espalhados pelo chão da cozinha
oh, como te dilacerámos
Espectáculo em que a fragmentação se assume como marca desta procura do “a partir de” e do nós com isso, colocamos em cena a fragilidade de três pessoas na sua confrontação umas com as outras, consigo próprias, e com três poetisas que estão na génese de tudo, mas que não puderam, afinal, ficar.
Elizabeth Bishop, Marina Tsvietaieva, Margaret Atwood, numa combinação de uma prosa autobiográfica, por vezes terna, por vezes dolorosa, Elizabeth Bishop e Marina Tsvietaieva parecem, não obstante, dois continentes apostados em não se tocarem. Margaret Atwood rasga as palavras como quem rasga a carne, a pele, e toca-nos com uma poesia que é como uma faca, que sangra, que esbraceja, que se consome e nos consome na dor que transmite, e na lucidez. Tudo nestas autoras é espantoso, é teatral, é dramatúrgico.
A tres mulheres, ines, rosinda (hilariante) e a tania(brilhante)
elas e as suas coisas mínimas
nós e elas frente a frente e a falta de coisas para dizer
o chegar demasiado tarde
demasiado cedo
tudo demasiado
aquela vez em que chegámos finalmente a tempo
e tu não estavas lá
os teus restos espalhados pelo chão da cozinha
oh, como te dilacerámos
Espectáculo em que a fragmentação se assume como marca desta procura do “a partir de” e do nós com isso, colocamos em cena a fragilidade de três pessoas na sua confrontação umas com as outras, consigo próprias, e com três poetisas que estão na génese de tudo, mas que não puderam, afinal, ficar.
Elizabeth Bishop, Marina Tsvietaieva, Margaret Atwood, numa combinação de uma prosa autobiográfica, por vezes terna, por vezes dolorosa, Elizabeth Bishop e Marina Tsvietaieva parecem, não obstante, dois continentes apostados em não se tocarem. Margaret Atwood rasga as palavras como quem rasga a carne, a pele, e toca-nos com uma poesia que é como uma faca, que sangra, que esbraceja, que se consome e nos consome na dor que transmite, e na lucidez. Tudo nestas autoras é espantoso, é teatral, é dramatúrgico.
A tres mulheres, ines, rosinda (hilariante) e a tania(brilhante)
24.6.09
casamentos e infedilidades
A epoca é de ouro com decores e guarda-roupa muito bonitos.
Um argumento de bonecas russas, um casal o homem tem uma mulher e uma amante, acha que a mulher não resiste à dor da separação,mas tambem ela tem um amante e acha que ele nãp resisteria a uma separação.
A solução mais simples é matar a mulher e no dia em que o plano vai ser executada este descobre que a amante tem um amante(o seu melhor amigo).
No fim corre porque não quer perder tudo e tudo o empeçilha na tentativa de não perder tudo, por fim e por um tris salva a mulher.
Na verdade a paz é podre, o casamento é o seguro do não abandono e no final que remedio até somos felizes com o que temos e basta apenas decidirmos regozijar-nos com isso...
Chris Cooper, Annabel Kershaw, Pierce Brosnan, Patricia Clarkson, Rachel McAdams, Sheila Paterson
Realizadores
Ira Sachs
EUA/Canadá
Um argumento de bonecas russas, um casal o homem tem uma mulher e uma amante, acha que a mulher não resiste à dor da separação,mas tambem ela tem um amante e acha que ele nãp resisteria a uma separação.
A solução mais simples é matar a mulher e no dia em que o plano vai ser executada este descobre que a amante tem um amante(o seu melhor amigo).
No fim corre porque não quer perder tudo e tudo o empeçilha na tentativa de não perder tudo, por fim e por um tris salva a mulher.
Na verdade a paz é podre, o casamento é o seguro do não abandono e no final que remedio até somos felizes com o que temos e basta apenas decidirmos regozijar-nos com isso...
Chris Cooper, Annabel Kershaw, Pierce Brosnan, Patricia Clarkson, Rachel McAdams, Sheila Paterson
Realizadores
Ira Sachs
EUA/Canadá
23.6.09
Poemario 2009
Não coincide o tempo com a vida
tão tarde o aprendemos
Fora dele vivida conhecemos
antes de nela entrarmos a saída
Num retrocesso intemporal vivemos
intemporal decerto é a nossa vida
Gastão Cruz
Vais-se gastando a idade e cresce o dano
Perde-se-me um remedio que inda tinha
Se por experiencia se adivinha,
Qualquer grande esperança é grande engano.
Luis de Camões
tão tarde o aprendemos
Fora dele vivida conhecemos
antes de nela entrarmos a saída
Num retrocesso intemporal vivemos
intemporal decerto é a nossa vida
Gastão Cruz
Vais-se gastando a idade e cresce o dano
Perde-se-me um remedio que inda tinha
Se por experiencia se adivinha,
Qualquer grande esperança é grande engano.
Luis de Camões
22.6.09
doutor estranho amor
"reproduzir-se-iam prodiugiosamente, tendo pouco mais que fazer. Na razão de dez mulheres para cada homem.
Esse nucleo de sobreviventes não se sentiria tão amargurado a pouco de desejar a morte e nao quer continuar a viver?Não, quando entrarem na mina toda a gente ainda estará viva, não haverá recordações chocantes, apenas a sensação de nostalgia e um espirito de curiosidade pela aventura que os espera. Falou na razao de dez mulheres para um homem. Iremos abandonar as relaçoes sexuais monogamicas?infelizmente terá de fazer-se esse sacrificio pela raça. Dado que o homem tera de fazer um serviço prodigioso, a mulher tera que ser selecionada pela suas caracteristicas sexuais as quais terão de ser de natureza altamente estimulante "
Esse nucleo de sobreviventes não se sentiria tão amargurado a pouco de desejar a morte e nao quer continuar a viver?Não, quando entrarem na mina toda a gente ainda estará viva, não haverá recordações chocantes, apenas a sensação de nostalgia e um espirito de curiosidade pela aventura que os espera. Falou na razao de dez mulheres para um homem. Iremos abandonar as relaçoes sexuais monogamicas?infelizmente terá de fazer-se esse sacrificio pela raça. Dado que o homem tera de fazer um serviço prodigioso, a mulher tera que ser selecionada pela suas caracteristicas sexuais as quais terão de ser de natureza altamente estimulante "
21.6.09
genova
"De que cor é o carro que passa do outro lado da estrada? adivinha de olhos fechados"
Mãe e filhas divertidas num momento muito bonito de cinema.
Morte da mãe, nada está bem, fuga, genova, casa nova, vida nova, sem mortes,sem memorias(só Mary as assume), aparentemente juntos na verdade cada um por si, a tentar sovreviver, fechados nos seus dramas, com distraçoes, amizades, vidas de fingir, ilusoes, caminhos pantanosos, forças centrifugas, à deriva agarrados a um pau... Vai ruir a estrutura, até que o elo mais fraco em perseguição do delirio falante da mãe (ponto fraco do filme) provoca mais um acidente que deixa todos a salvo.
Mãe e filhas divertidas num momento muito bonito de cinema.
Morte da mãe, nada está bem, fuga, genova, casa nova, vida nova, sem mortes,sem memorias(só Mary as assume), aparentemente juntos na verdade cada um por si, a tentar sovreviver, fechados nos seus dramas, com distraçoes, amizades, vidas de fingir, ilusoes, caminhos pantanosos, forças centrifugas, à deriva agarrados a um pau... Vai ruir a estrutura, até que o elo mais fraco em perseguição do delirio falante da mãe (ponto fraco do filme) provoca mais um acidente que deixa todos a salvo.
19.6.09
Pimponeta
SONIA no teatro MM... dias das historias (im)provaveis
João Coração no maxime? ou o deserto branco no Santiago?
João Coração no maxime? ou o deserto branco no Santiago?
17.6.09
o silenciador
Filmes policiais dos anos 50, futuro, pouca luz, diálogos curtos, muito artifício, chapéus, cigarros e pistolas.
Somos o que queremos?queremos ser o que somos? Morte aos adjectivos.
Aventura: Como é que 3 pessoas se sentam num único sofá?
Romance:a linguagem que inventamos para nos escondermos é capaz de seduzir alguem?
Comédia:é feliz quem consegue chegar ao fim com uma pergunta?
Há casamentos e amor, lapis nº2 e video-vigilancia.
Os herois são seguros e secretos.
Somos o que queremos?queremos ser o que somos? Morte aos adjectivos.
Aventura: Como é que 3 pessoas se sentam num único sofá?
Romance:a linguagem que inventamos para nos escondermos é capaz de seduzir alguem?
Comédia:é feliz quem consegue chegar ao fim com uma pergunta?
Há casamentos e amor, lapis nº2 e video-vigilancia.
Os herois são seguros e secretos.
16.6.09
s.jorge 22 h
15.6.09
14.6.09
Pointe to point
O 6º Encontro de Dança Ásia Europa realiza-se em Lisboa entre 12 e 27 de Junho no Museu do Oriente.
13.6.09
Crucificado
s igrejas não chegam para dar vazão às nossas rezas. Sairemos para a rua num cortejo, atearemos a noite com a melodia intempestiva da nossa prece popular, folclórica e pagã. Não é uma escavadora persistente que há-de abrir a nossa cova nem a santíssima trindade política que nos roubará esta loucura.
Chegou finalmente o dia? Queremos cortar caminhos e amarras e rotinas.
Queremos errar, porque o nosso verbo é o verbo ir. Queremos fugir a fingir que somos livres dessa cruz que carregamos. Mas prisioneiros somos nós todos ó crucificados, prisioneiros do silêncio como gatos e ratos.
a partir de Memórias de Uma Tia Tonta e outros textos de NATÁLIA CORREIA
Dramaturgia e Encenação MIGUEL MOREIRA e JOÃO BRITES
Composição Musical JORGE SALGUEIRO
Espaço Cénico RUI FRANCISCO
Apoio à Oralidade TERESA LIMA
Figurinos e Adereços CLARA BENTO
Desenho de Luz JOÃO CACHULO
Sonoplastia e Desenho de Som RUI BENTES
Vídeo SOFIA PIMENTÃO
Interpretação ADELAIDE JOÃO, GUILHERME NORONHA/MIGUEL MOREIRA, PAULA SÓ,
SÍLVIA ALMEIDA (Assistente Estagiária da Escola Superior de Teatro e Cinema) e FILIPE
LUZ (Assistente Estagiário da Escola Profissional das Artes da Madeira) Músicos ANA SOFIA
MACEDO, FERNANDO PERNAS/SÉRGIO OLIVEIRA, JACINTO SANTOS e JOSÉ
CARINHAS
Chegou finalmente o dia? Queremos cortar caminhos e amarras e rotinas.
Queremos errar, porque o nosso verbo é o verbo ir. Queremos fugir a fingir que somos livres dessa cruz que carregamos. Mas prisioneiros somos nós todos ó crucificados, prisioneiros do silêncio como gatos e ratos.
a partir de Memórias de Uma Tia Tonta e outros textos de NATÁLIA CORREIA
Dramaturgia e Encenação MIGUEL MOREIRA e JOÃO BRITES
Composição Musical JORGE SALGUEIRO
Espaço Cénico RUI FRANCISCO
Apoio à Oralidade TERESA LIMA
Figurinos e Adereços CLARA BENTO
Desenho de Luz JOÃO CACHULO
Sonoplastia e Desenho de Som RUI BENTES
Vídeo SOFIA PIMENTÃO
Interpretação ADELAIDE JOÃO, GUILHERME NORONHA/MIGUEL MOREIRA, PAULA SÓ,
SÍLVIA ALMEIDA (Assistente Estagiária da Escola Superior de Teatro e Cinema) e FILIPE
LUZ (Assistente Estagiário da Escola Profissional das Artes da Madeira) Músicos ANA SOFIA
MACEDO, FERNANDO PERNAS/SÉRGIO OLIVEIRA, JACINTO SANTOS e JOSÉ
CARINHAS
11.6.09
10.6.09
33x3
Abbas Kiarostami, Aki Kaurismaki, Amos Gitai, Andrei Konchalovsky, Atom Egoyan, Bille August, Chen Kaige, Claude Lelouch, David Cronenberg, David Lynch, Elia Suleiman, Gus Van Sant, Hou Hsiao-Hsien, Jane Campion, Jean-Pierre Dardenne, Ken Loach, Lars Von Trier (libertador), Luc Dardenne, Manoel de Oliveira, Nanni Moretti(optimo), Olivier Assayas, Raoul Ruiz, Raymond Depardon, Roman Polanski, Takeshi Kitano, Theo Angelopoulos(muito bom), Tsai Ming-Liang, Walter Salles(divertido), Wim Wenders, Wong Kar-Wai(o melhor), Youssef Chahine, Zhang Yimou e Inarritu(muito bom) claro CADA UM O SEU CINEMA
Realizardo por ocasião dos 60 anos do Festival de Cannes, o festival de cinema mais importante do mundo, reúne o modo como 33 cineastas de 25 países olham o cinema e as salas de cinema, lugar de comunhão dos cinéfilos do mundo inteiro. Objecto cinematográfico imperdível, autêntico compêndio do estado do mundo do cinema e das singularidade de cada cineasta.
8.6.09
Tyson
Mike Tyson o mais jovem campeão de pesoa pesados do mundo, venceu os 15 combates que disputou em seu ano de estréia no circuito profissional, foi preso e esteve envolvido em inumeros escandalos que tentou ultrapassar e voltar aos tempos de glória .
O filme é simples: o diretor James Toback alugou uma casa em Hollywood, pegou duas câmeras, sentou Tyson num sofá e registrou o que ele tinha pra dizer.
O ex-campeao aparece a "nu", sozinho em planos apertados ondea famila e amigos ilustram apenas acontecimentos.
Não há quem o ilibe,não há redentores, não há advogado, apenas juiz, ele próprio e o espectador.
A tecnica não é a força mas a precisão e a velocidade dos movimentos e acima de tudo um mentor que ensine a confiança e construa o caracter e a disciplina...
O filme é simples: o diretor James Toback alugou uma casa em Hollywood, pegou duas câmeras, sentou Tyson num sofá e registrou o que ele tinha pra dizer.
O ex-campeao aparece a "nu", sozinho em planos apertados ondea famila e amigos ilustram apenas acontecimentos.
Não há quem o ilibe,não há redentores, não há advogado, apenas juiz, ele próprio e o espectador.
A tecnica não é a força mas a precisão e a velocidade dos movimentos e acima de tudo um mentor que ensine a confiança e construa o caracter e a disciplina...
6.6.09
Marionetas Tradicionais de Taiwan
A tradição do teatro de marionetas de luva de Taiwan chega através do mestre Chen Xihuang e invade o Museu da Marioneta, em Lisboa, de 5 a 7 de Junho.
Aos 79 anos, Chen Xihuang é o marionetista mais célebre de Tawain.
Chega a Portugal para mostrar a versatilidade desta técnica.
Uma jovem senhora, palhaços e vilões, um velho homem a fumar um cachimbo verdadeiro são algumas das personagens deste espectáculo.
Destaque ainda para as cenas de luta entre as marionetas de luva.
Aos 79 anos, Chen Xihuang é o marionetista mais célebre de Tawain.
Chega a Portugal para mostrar a versatilidade desta técnica.
Uma jovem senhora, palhaços e vilões, um velho homem a fumar um cachimbo verdadeiro são algumas das personagens deste espectáculo.
Destaque ainda para as cenas de luta entre as marionetas de luva.
3.6.09
Hedda Gabler
tradução de José Paulo Esteves da Silva
dramaturgia de Miguel Castro Caldas
Hedda Gabler(Sandra Faleiro), uma mulher fria, egoísta e manipuladora que se vê obrigada a casar depois da morte do pai e que está presa ao seu casamento e às convenções sociais mas que, ao mesmo tempo, se encontra à margem delas, não se encaixa.
Desde a estreia, em 1891 em Munique, a obra-prima de Ibsen teve numerosas encenações, protagonizadas por actrizes como Ingrid Bergman, Isabelle Huppert, Maggie Smith, Annette Bening, Judy Davis, Emmanuelle Seigner e Cate Blanchett, entre outras.
Ibsen apelidado de pai do teatro moderno, criador do chamado "teatro de idéias", sua obra se caracteriza pelo estudo psicológico dos personagens (em especial os femininos), pela crítica à burguesia e ao capitalismo e pelo encontro do indivíduo com a sociedade.
Bruno Bravo resolveu encená-la no âmbito de uma 'trilogia' dedicada a personagens femininas da dramaturgia universal, iniciada em Fevereiro deste ano com 'Lindos Dias', de Samuel Beckett, e que terminará em Setembro com 'Menina Júlia', de August Strindberg.
Completam o elenco os actores Anabela Brígida, Bruno Simões, David Almeida(o pior actor), Gonçalo Amorim, Inês Pereira e Raquel Dias, que se movem num cenário concebido por Stephane Alberto, vestidos com figurinos de Ana Teresa Castelo.
Depois de oscilar entre um imaginário de teatro antigo e um registo mais próximo do «realismo televisivo» nas primeiras leituras, o encenador explica que o trabalho que fizeram «foi no sentido de encontrar o teatro. A grande questão era: como é que o teatro pode resolver este texto?», frisou.
'Hedda Gabler', uma co-produção Primeiros Sintomas e Galeria Zé dos Bois, estará em cena no espaço Negócio, na rua do Século, até 6 de Junho, de quarta-feira a sábado, sempre às 21h30.
dramaturgia de Miguel Castro Caldas
Hedda Gabler(Sandra Faleiro), uma mulher fria, egoísta e manipuladora que se vê obrigada a casar depois da morte do pai e que está presa ao seu casamento e às convenções sociais mas que, ao mesmo tempo, se encontra à margem delas, não se encaixa.
Desde a estreia, em 1891 em Munique, a obra-prima de Ibsen teve numerosas encenações, protagonizadas por actrizes como Ingrid Bergman, Isabelle Huppert, Maggie Smith, Annette Bening, Judy Davis, Emmanuelle Seigner e Cate Blanchett, entre outras.
Ibsen apelidado de pai do teatro moderno, criador do chamado "teatro de idéias", sua obra se caracteriza pelo estudo psicológico dos personagens (em especial os femininos), pela crítica à burguesia e ao capitalismo e pelo encontro do indivíduo com a sociedade.
Bruno Bravo resolveu encená-la no âmbito de uma 'trilogia' dedicada a personagens femininas da dramaturgia universal, iniciada em Fevereiro deste ano com 'Lindos Dias', de Samuel Beckett, e que terminará em Setembro com 'Menina Júlia', de August Strindberg.
Completam o elenco os actores Anabela Brígida, Bruno Simões, David Almeida(o pior actor), Gonçalo Amorim, Inês Pereira e Raquel Dias, que se movem num cenário concebido por Stephane Alberto, vestidos com figurinos de Ana Teresa Castelo.
Depois de oscilar entre um imaginário de teatro antigo e um registo mais próximo do «realismo televisivo» nas primeiras leituras, o encenador explica que o trabalho que fizeram «foi no sentido de encontrar o teatro. A grande questão era: como é que o teatro pode resolver este texto?», frisou.
'Hedda Gabler', uma co-produção Primeiros Sintomas e Galeria Zé dos Bois, estará em cena no espaço Negócio, na rua do Século, até 6 de Junho, de quarta-feira a sábado, sempre às 21h30.
1.6.09
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