aquelas coisas que elas tinham mesmo que contar
elas e as suas coisas mínimas
nós e elas frente a frente e a falta de coisas para dizer
o chegar demasiado tarde
demasiado cedo
tudo demasiado
aquela vez em que chegámos finalmente a tempo
e tu não estavas lá
os teus restos espalhados pelo chão da cozinha
oh, como te dilacerámos
Espectáculo em que a fragmentação se assume como marca desta procura do “a partir de” e do nós com isso, colocamos em cena a fragilidade de três pessoas na sua confrontação umas com as outras, consigo próprias, e com três poetisas que estão na génese de tudo, mas que não puderam, afinal, ficar.
Elizabeth Bishop, Marina Tsvietaieva, Margaret Atwood, numa combinação de uma prosa autobiográfica, por vezes terna, por vezes dolorosa, Elizabeth Bishop e Marina Tsvietaieva parecem, não obstante, dois continentes apostados em não se tocarem. Margaret Atwood rasga as palavras como quem rasga a carne, a pele, e toca-nos com uma poesia que é como uma faca, que sangra, que esbraceja, que se consome e nos consome na dor que transmite, e na lucidez. Tudo nestas autoras é espantoso, é teatral, é dramatúrgico.
A tres mulheres, ines, rosinda (hilariante) e a tania(brilhante)
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