3.6.09

Hedda Gabler

tradução de José Paulo Esteves da Silva
dramaturgia de Miguel Castro Caldas

Hedda Gabler(Sandra Faleiro), uma mulher fria, egoísta e manipuladora que se vê obrigada a casar depois da morte do pai e que está presa ao seu casamento e às convenções sociais mas que, ao mesmo tempo, se encontra à margem delas, não se encaixa.

Desde a estreia, em 1891 em Munique, a obra-prima de Ibsen teve numerosas encenações, protagonizadas por actrizes como Ingrid Bergman, Isabelle Huppert, Maggie Smith, Annette Bening, Judy Davis, Emmanuelle Seigner e Cate Blanchett, entre outras.

Ibsen apelidado de pai do teatro moderno, criador do chamado "teatro de idéias", sua obra se caracteriza pelo estudo psicológico dos personagens (em especial os femininos), pela crítica à burguesia e ao capitalismo e pelo encontro do indivíduo com a sociedade.


Bruno Bravo resolveu encená-la no âmbito de uma 'trilogia' dedicada a personagens femininas da dramaturgia universal, iniciada em Fevereiro deste ano com 'Lindos Dias', de Samuel Beckett, e que terminará em Setembro com 'Menina Júlia', de August Strindberg.


Completam o elenco os actores Anabela Brígida, Bruno Simões, David Almeida(o pior actor), Gonçalo Amorim, Inês Pereira e Raquel Dias, que se movem num cenário concebido por Stephane Alberto, vestidos com figurinos de Ana Teresa Castelo.

Depois de oscilar entre um imaginário de teatro antigo e um registo mais próximo do «realismo televisivo» nas primeiras leituras, o encenador explica que o trabalho que fizeram «foi no sentido de encontrar o teatro. A grande questão era: como é que o teatro pode resolver este texto?», frisou.


'Hedda Gabler', uma co-produção Primeiros Sintomas e Galeria Zé dos Bois, estará em cena no espaço Negócio, na rua do Século, até 6 de Junho, de quarta-feira a sábado, sempre às 21h30.

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