
A ópera "Fausto", de Charles Gounod, estreia-se a 8 de Janeiro no Teatro Nacional de São Carlos, com encenação de Christop Loy e numa produção da Oper Frankfurt.
Esta é uma ópera em cinco actos com libreto de Jules Barbier e Michel Carré, a partir de "Fausto", de Goethe, uma obra que relata a tragédia de um homem da ciência que faz um pacto com o diabo.
"Fausto" teve a sua estreia em Paris a 19 de Março de 1859, no Théâtre Lyrique, e consagrou Gounod como compositor, dando-lhe fama internacional.
No São Carlos, a ópera foi apresentada pela primeira vez seis anos depois da sua estreia mundial e pela última vez em 1982.
Com récitas nos dias 10, 12, 14, 16 e 18 de Janeiro, a produção que agora será apresentada no São Carlos, com direcção musical de Enrico Delamboye, teve a sua estreia em Frankfurt em 2005.
Com esta obra, o São Carlos vai também retomar o projecto "Breves palavras", uma iniciativa que decorre 30 minutos antes de cada espectáculo com um compositor da nova geração a falar sobre a ópera que será apresentada.
O compositor Sérgio Azevedo é o escolhido para deixar o seu olhar sobre esta obra de Gounod e a ligação da música à narrativa.
Com a participação da Orquestra Sinfónica Portuguesa e do Coro do Teatro Nacional de São Carlos, "Fausto" terá no papel titular Andrej Dunaev, Kevin Short como Mefistófeles e Patricia Bicciré será Margarida.
Klaus Kuttler é Valentim e Kristina Wahlin interpreta Siebel, com os cantores portugueses Diogo Oliveira no papel de Wagner e Maria Luísa de Freitas no de Marta.
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